sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Jabá-brothers.

Eu lembro de um dia estar na sala, e a minha professora perguntar: ''Quem vocês consideram um ídolo?'', e eu já estava lá, prestes a recitar minha listinha. Mas antes de mim, alguém teve um ataque ''JONAS BROTHERS!''. ''Eles são lindos, aaaaah'', concordaram todas as menininhas.

Olha, não é minha cara criar um post pra falar mal de alguém, por mais que eu reclame muito, ache tudo uma merda, lá no fundinho, eu entendo que cada um tem seu gosto e respeito – tirando a parte de coisas realmente ruins, como Calypso e seus derivados, mas ah, vocês entenderam. Só que depois desse fatídico dia, vem neguinho me dizer que Jonas Brothers é rock’n roll. Olha, eu vou dar meeeesmo uma de Noel Gallagher aqui e vou dizer: Pra aquilo ser rock, falta muito, mais muito mesmo. Sim, eles tem umas músicas bonitinhas, tipo aquela ''Lovebug'' que eles tocaram na VMA, e eu repito que não tenho nada contra eles. Eu sei que rock não existe mais pra maioria das pessoas – por mais que eu esteja entre as que acreditam que ele está escondido em alguma garagem suja, pronto pra sair – mas, por favor, não me digam que o maior e mais influente estilo musical se resumiu a 3 garotos dando gritinhos gays e usando anéis de castidade. Eu não devo ser a única que vê que eles não passam de uma marketing daquela Disney wannabe moderna? (que pelo amor, acabou com a minha infância.) Ai vamos para as fãs: garotas de 11 anos jogando calcinha no palco, gritando, esgoelando e se matando. Não é a toa que essa geração seja uma completa bosta, já que ídolo é qualquer um bonito o suficiente. Cadê os ideais, cadê a luta, CADÊ A MÚSICA POR AMOR? Agora deu, falei.

E pop ruim por pop ruim, eu fico com a Britney bitch.